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Outro dia

Outro dia

30
Jul18

E o Altice arena... ??

Bast

A Infanta está quase a fazer um ano e eu ando a pensar em como celebraremos o primeiro aniversário.

(Há quem ache cedo, mas como não tirarei férias entretanto e a data calha a meio da semana, tenho que planear as coisas com tempo para poder, com calma ter tudo organizado e preparado no dia, sem grandes stresses). 

Se por um lado a minha vontade é fazer uma festa de arromba, por outro confesso que acho isso tudo um desperdício. A primeira festa será mais para nós, adultos do que propriamente para ela, que só quer é bater palmas e cantar os parabéns, sem perceber muito bem o que se está ali a passar.

Pensei então em convidar a familia directa e os amigos mais próximos e fazer um jantar em casa, com um bolo bonito e comida boa. Assim uma coisa simples, mas claro, com algumas decorações amorosas e um ou outro elemento bonito a assinalar a coisa: uns balõezinhos, umas faixas, fru-frus e afins... Também já tinha em mente até algumas coisas que queria que fizessem parte da ementa e ideias de como servi-las de forma bonita e diferente. 

Falei desta minha pretensão com o Sr. Pai da Infanta e com a avó, que gostou da ideia e até se ofereceu para ajudar em algumas coisas... tudo encaminhado, era só fazer as listas. Lista de pessoas a convidar, lista de comida que queria servir e depois que precisaria de comprar para tratar da decoração... e ir tratando de tudo aos poucos até à data.

Primeira lista... e esbarro logo ali com o maior obstáculo: Numero de pessoas!! (não, não há ninguém de quem eu possa abdicar).

É que só familia directa, a festa já leva com 25 pessoas (entre as quais crianças), faltam ainda os amigos que quero muito que estejam presentes... MAS ONDE É QUE EU PONHO ESTA GENTE TODA?? 

Vivo num T2

Alugo um espaço? Mas que tipo de espaço em Outubro e a meio da semana, apenas para fazer um jantar? Alguém sabe se pode ser o Dragão, já agora?

Uma mantinha no meio da sala e come-se no chão de pernas à chinês e pratinho na mão? Ponho os adultos na sala, as crianças no quarto e a comida na varanda?? 

Ideias senhores... e dicas e coisas que o valha. 

 

30
Jul18

E que venham mais fins de semana assim...

Bast

mamamia.jpg

 

E pronto, o fim de semana passou e encara-se hoje uma semana nova que, segundo dizem, será de temperaturas de Verão e muito sol, que é o que se precisa. Eu pelo menos.

O fim de semana foi bom, o filme é tudo o que eu pedia: alegre, leve e muito bem disposto... 

A pequenina ficou a dormir em casa da avó, o que me fez andar dividida durante todo o tempo. Se por um lado o meu lado racional me dizia que era melhor assim, porque afinal de contas, eu e ele também precisamos deste tempo a dois, e que à hora a que acabasse o filme não a iriamos acordar e andar com ela de um lado para o outro... o meu outro lado só me dizia coisas como: ''Nunca mais venho ao cinema, acabou-se!!''

O sábado foi passado em casa a brincar e a preparar os comes e bebes para o piquenique que iamos fazer no domingo em familia. 

E que bom que foi. O local, com arvores e sombra, terminava com a praia ao fundo, o que deu para ter o melhor dos dois lugares... banhos de mar, sombra das árvores, a familia por perto e muito convivio à volta da mesa. Cheguei a casa cansada, mas de coração cheio e baterias recarregadas.

 

 

 

27
Jul18

Cinema

Bast

Convidei o Sr. Pai lá de casa a uma ida ao cinema hoje. 

Não vou ao cinema desde que a criança nasceu e é dos programas que mais adoro. Aquela coisa de namorados: jantar, cinema, mãozinha dada... Não me apetece um filme muito complicado, a escolha recai sobre o Mamma Mia, que apesar de não gostar dos ABBA confesso que adorei o raio do primeiro filme - e sei que não estou sozinha, há mais gente no mundo a viver com esta contradição.

Falta pedir à avó que nos cuide da cria, afastar a culpa por deixa-la (que sei que não faz sentido nenhum, mas existe sempre) e aproveitar o programinha. 

 

27
Jul18

Uma ida às compras

Bast

De há uns tempos para cá, tenho reduzido imenso o consumo de roupa, sapatos e afins. Por opção, poupança e mesmo por falta de paciência e tempo para andar de loja em loja. As ultimas colecções também ajudam muito a isso, verdade seja dita.

Mas ontem a minha irmã ligou-me porque ia ao outlet fazer umas compras e aproveitar o restinho dos saldos e perguntou se alinhava com ela. Vesti a pequena, preparei o saco, calcei-me e saí.
Não tinha em mente comprar nada de especial, mas não perdia nada em ir e ver se encontrava algo que fosse uma boa oportunidade, até porque ando à caça de uns jeans novos que me assentem daquela maneira que a gente sabe e podia ser que os encontrasse ali a um preço simpático...
A tarde de ontem só veio confirmar o que eu já sabia, não tenho paciência para andar de encontrão a remexer em peças que de tanto andarem pelo chão estão rasgadas, sem botões, descosidas... tamanhos misturados que só me fazem perder tempo a procurar o meu no meio de todos... e as próprias peças em si: estampados que não ficam bem a ninguém. Saias e vestidos pelo tornozelo como se só existissem mulheres com 1.70m, calças de cintura subida como se de repente todos quisessemos voltar aos 80's - eu não quero. Se aquilo se deixou de usar é porque não ficava bem a ninguém, já naquela altura. E tops tão curtos como se fossemos todas fit e quisessemos vir de regueifa à mostra para o escritório... E isto nas lojas todas... como se fosse tudo produzido em série.
Lojas que fazem campanhas supostamente para todos os corpos e para todas as mulheres, mas depois, na prática, é tudo igual. O mesmo corte, o mesmo género de padrões, os mesmos registos em tudo.
Comprei ganchos e uma coroa de flores para a pequena... que a Viagem Medieval está quase aí e há que a levar para o reinado de D. Pedro I como manda o figurino. 
 
26
Jul18

Um jantar

Bast

familia.jpg

 

Venho de uma familia grande. E adoro. 

Tenho muitos irmãos e os meus pais também não foram filhos unicos, o que faz com que em primos, eu tenha bem para dois planteis de futebol. E os primos entretanto casaram. E tiveram filhos...

Mentia era se dissesse que nos conhecemos todos e que nos demos sempre todos muito bem. Que somos próximos e que temos muitas histórias e recordações para contar. Reconheço que é uma pena. 

Há uns tempos atrás, alguns deles criaram um grupo no facebook e toca de organizar um jantar para reunir todos os primos daquele lado da familia. Tremi, desdenhei, disse que não ia... e bati o pé, qual criança amuda: não vou e não vou e não vou!! Não nos conhecíamos, nunca houve vontade, há desavenças na familia entre os nossos pais, e por muito isentos que tentemos ser, vamos sempre defender os nossos, vamos agora todos fingir que somos amigos e nos adoramos porquê? 

Quis o destino dar-me as voltas e o jantar acabou por ser no restaurante gerido pela minha irmã, como sendo uma forma dela também poder ir e eu lá fui. E já que tinha que ir, há que mudar a mentalidade e o fazer de coração aberto. 

Tenho que lhes reconhecer o mérito pela iniciativa, afinal de contas nunca é tarde para mudar as coisas e elas só mudam efetivamente se houver vontade, e daquele lado houve. 

Chegada lá, revi os primos com quem há muitos anos brinquei na praia, outros que cumprimentava ocasionalmente quando algum acontecimento familiar fazia com que estivessemos juntos... conheci primos novos que entretanto nasceram, outros que vi quando nasceram e agora iam acompanhados com as namoradas (Deus, eu só tenho 32 anos, juro. e senti-me velha)... comemos, bebemos, conversamos, rimos muito e no final da noite eu já estava com o coração cheio e feliz pela vida que tinha arranjado maneira de me levar até lá... ainda que isso custasse um braço partido à minha irmã. he he he

A noite que tinha começado fria acabou por ficar óptima e apesar de toda a animação que corria na cidade, acabei por ficar à conversa. Foi uma boa surpresa que espero que se repita. 

 

26
Jul18

Outro dia, outro blog

Bast

Não sendo nova nisto dos blogs, senti agora a necessidade de escrever sob outro ângulo. O facto do anterior se tornar conhecido pela maioria das minhas pessoas (familia e amigos do circulo privado) fazia com que a espontaneadade não saísse nos meus posts. O pensar muito bem no que se vai escrever e a minha auto-censura faziam com que mais de metade dos assuntos e temas sob os quais eu queria mesmo falar, não me saíssem. 

E o blog era para mim um diário. Permitia-me os mais absurdos desabafos e comentários. Permitia-me expor os meus receios e medos. Desabafar os meus dias, sem cobranças e ao mesmo tempo sem o vazio que é quando o pomos num papel que ninguém lê. 

E a minha vida está cheia de mudanças e ciclos novos. E eu sinto acompanho essas mudanças, não sou a mesma pessoa que era há uns tempos atrás. Valorizo agora outras coisas, tenho esperanças novas e objectivos propostos que já não considero impossíveis. Frustrações diferentes e tristezas que preciso tirar do peito. Sem medo de cobranças. 

Hoje é outro dia e eu tenho outro blog. 

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